domingo, 25 de agosto de 2013

PROJETO SOBRE DROGAS



Este projeto foi elaborado para a conclusão do Curso de Prevenção à Drogas, ofertado pelo MEC e o SENAD para os professores da rede pública. Ainda não o colocamos em prática, mas o faremos em breve. Se vocêquiser trabalhar com ele em sua escola, fique à vontade.


UNIDADE ESCOLAR ---------------------------------------- (INEP  ------------)














DROGAS: PREVENÇÃO É A SOLUÇÃO!





CURSISTAS:
ANTONIA DALVA VIANA SOUSA
ANTONIA RODRIGUES MASCARENHAS
CÁTIA DE SOUSA RIBEIRO
CÉLIA MARIA SILVA OLIVEIRA MOURÃO
KATIANNE CRISTINA FERREIRA CASTRO SILVA
MARIA CRISTINA DE SOUSA BARBOSA MOURA FÉ
AMARALTEIXEIRA REGO




TERESINA, MARÇO DE 3013.




INTRODUÇÃO

A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas - SENAD em parceria com o MEC, preocupados com o índice elevado do uso de entorpecentes por parte das crianças e adolescentes e constatando que a escola tem sido vista e utilizada por os traficantes como porta de entrada para chegarem até essas pessoas, têm procurado preparar docentes, gestores e funcionários de escolas para combater esse mal, através da oferta do Curso de Prevenção do Uso de Drogas, para que eles possam reconhecer momentos em que a droga está imperando no meio escolar ou situações de conflito que podem colaborar para que isso aconteça, e assim, fazer um trabalho de prevenção.
Um grupo composto por professores, gestores e funcionários da Unidade Escolar Adamir Leal decidiu fazer esse curso para embasar-se sobre o assunto e trabalhar a prevenção, quando necessário.
A Unidade Escolar citada acima está situada em um dos bairros mais populosos da capital, Teresina - PI, e como a maioria das outras apresenta diversos problemas como a falta de saneamento, de segurança, lazer. A maioria dos alunos é oriunda desse bairro. A escola atende 517 alunos na faixa etária entre 8 a 14 anos, não havendo predominância de gênero.
Estes alunos, na maioria, são de baixa renda e muitos estão em estado de vulnerabilidade, com pouco acesso à cultura e lazer.
 A maior parte das famílias dos alunos tem como provedora do sustento as mães, e com isso não disponibilizam de tempo até mesmo para acompanharem de forma efetiva a educação de seus filhos. Além disso, há outras que não fazem esse acompanhamento por falta de estrutura familiar, desinteresse, ou seja, não dão a verdadeira importância à educação de seus filhos.
Apesar dessa realidade, os alunos apresentam um bom desempenho, e quando isso não ocorre, a escola busca estratégias que envolva a família, desenvolvendo ações que trabalhem os princípios e valores de respeito, solidariedade, igualdade, criatividade, liberdade e diversidade. Despertando, assim, uma convivência de respeito entre professores, alunos e funcionários.
A escola desenvolve diversas atividades de acordo com o interesse dos alunos, como: aulas de campo, projetos e vídeo aulas. A questão do acesso dos alunos às atividades sociais e culturais, muitas vezes torna-se difícil, alguns por pouco interesse, outros por falta de recursos financeiros.
Sobre conhecer aos alunos, podemos dizer que isso ocorre em parte. Mas poderíamos melhorar com o desenvolvimento de atividades que levem o aluno a falar mais de si mesmo e também trabalhando projetos que aproximem as famílias da escola.
Infelizmente, devido às escolas não estarem tão próximas de seus alunos e suas famílias, ela não costuma perceber a infiltração da droga de forma rápida na vida de muitos adolescentes que são seus discentes, gerando conseqüências como desestrutura familiar e mais especificamente para o jovem usuário.
A escola, atualmente, vem sendo vista pelo traficante como local mais acessível às crianças e aos adolescentes. Sendo assim, eles comparecem à porta das escolas ou convencem alunos, funcionários, pais ou outro a induzir seu alvo a experimentarem o mundo  da droga.
Em relação a nossa escola, não temos percebido esse tipo de atitude por parte de traficante, porém há suspeita de alunos envolvidos com droga das mais variadas, principalmente cigarro, bebida alcoólica (consideradas lícitas) e a maconha, têm inclusive caso confirmado. Isso tem sido motivo de preocupação para o grupo gestor e docentes, levando a partilhar essa situação com o comando policial local, que pouco tem feito em relação a isso, e com os pais.
Mas se a nossa escola ainda não foi alvo direto desse tipo de pessoa, no entanto não está isenta, já que temos outras escolas próximas e nossos alunos têm sido alvo em praças locais, onde alguns alunos se dirigem no intervalo de descanso ou mesmo no término das aulas.
Em vista disso, cabe a nós refletirmos sobre os fatores de proteção e os de risco existentes na nossa escola. Quanto ao primeiro, os docentes comumente estimulam a prática das atividades escolares, a maioria procura trabalhar em sala de aula de forma criativa e estimulante. Além do mais, temos percebido no dia-a-dia que há fortes vínculos afetivos entre professor e aluno e também presença de afetividade e confiança no ambiente escolar. Nas reuniões escolares, geralmente ocorre verbalização das expectativas positivas com relação ao desempenho dos alunos.
Mesmo assim, ainda há pontos a serem melhorados, para que consigamos efetivamente prevenir e combater o uso de droga entre nossos alunos. Entre os fatores de risco existentes aqui, encontramos a questão das relações amistosas e de cooperação entre família e escola, pois os pais ou responsáveis costumam repassar a responsabilidade da educação de seus filhos para esta, devido ao acúmulo de trabalho ou mesmo fuga do seu papel frente à sociedade. Esses normalmente visitam o recinto escolar próximo ao final do ano letivo para reclamar ou pedir que seja tomada uma atitude para que seu filho não fique reprovado, sendo que pelo menos a cada bimestre é realizada uma reunião com pais e mestres para tratar do rendimento escolar dos alunos.
Ainda tem a questão das relações de respeito mútuo, compromisso e cooperação entre agentes educativos, que necessita de aprimoramento e trabalho de conscientização para alguns, além de estímulo e exercício dos princípios de altruísmo e cooperação, fundamentais para o bom andamento de um trabalho. Não que aqui não ocorra, mas precisamos chegar pelo menos próximos ao ideal.
Outro ponto fraco encontrado é a falta, na maioria das vezes, de negociação de normas, regras e limites, restringindo-se à imposição e punição da quebra destes. Isso costuma fazer com que alguns alunos entrem em conflito com professores, gestores e funcionários, como forma de chamar a atenção, dizer que querem participar das decisões tomadas em relação a eles.
E por último, temos as atitudes negativas, preconceituosas e excludentes, ainda muito fortes em nosso meio, apesar do trabalho de conscientização, seja através de projetos ou no dia-a-dia da sala de aula, visto termos alunos considerados “especiais” frequentando nossa escola. Mas não é só por isso, há também preconceito de raça, condição socioeconômica, aparência física e outros. Infelizmente, o “bullying” tornou-se comum entre os alunos, apesar do esforço de professores e gestores para que não ocorra.  
Fica aqui a sugestão de que devemos ampliar os fatores de proteção e buscar a solução para os fatores de risco, só assim, estaremos colaborando de forma efetiva para que nossos alunos realmente estejam protegidos da droga, pelo menos enquanto estiverem sob nossa responsabilidade.
Por esse motivo e também por ser uma das tarefas do Curso de Prevenção do Uso de Drogas, o grupo resolveu elaborar um projeto envolvendo o aluno, sua família e escola, para alertar quanto ao perigo da droga e trabalhar a prevenção do uso desta.









ASPECTOS TEÓRICOS

A criança e o adolescente têm direito à educação, alimentação, saúde (assistência médica gratuita), opinar e reivindicar sobre seus direito, ser respeitado e ao lazer.
       O Estatuto da Criança e do Adolescente é um elenco de direitos específicos de seres especiais, diferenciados, porque em constante desenvolvimento e totalmente dependentes das ações de outros seres humanos, os adultos. É uma lei moderna, fundamentada nas diversas declarações e convenções dos Direitos Humanos, que marcaram a segunda metade do século XX.
        É preciso que a sociedade, a família, o governo, reflitam e tenham ações coerentes. Querer combater o uso de drogas e todas as suas decorrências, sem que haja uma sociedade, capaz de atender com qualidade e dignidade a sua infância e juventude com melhores condições de vida, educação de qualidade e pública, e sobretudo, se continuar num país onde 50% dos jovens estão excluídos do mercado de trabalho e portanto sem as mínimas condições de terem um projeto de vida, estarão sendo condenados a não ter futuro.
Mesmo diante desse quadro, cada um tem que esforçar-se para fazer o melhor no que diz respeito às crianças e aos adolescentes, para que eles possam ter pelo menos o mínimo de dignidade e olhar para o futuro com perspectiva de uma vida melhor para si e para os seus.
A Escola não fica à parte no tocante à responsabilidade com as crianças e os adolescentes, já que estes normalmente passam por ela e é um dos lugares socialmente instituídos para a criança se inserir na cultura urbana, para que se relacione com o outro e com o conhecimento. É parte de uma dinâmica, onde o sujeito organiza e interpreta suas relações com o mundo interno e externo. É nela que aprendemos, a ler e a escrever, dois objetos socioculturais fundamentais numa sociedade letrada.
Essa instituição tem um papel realmente importante na vida de uma pessoa porque é nela que se começa a ter uma educação profissional de qualidade e também é por ela que todo mundo começa a formar a sua própria opinião e assim poder tomar decisões por conta própria.
Ela se situa de forma cada vez mais evidente em meio a um interesse de classes distintas com necessidades distintas. É vista com vários olhos, tanto como objeto educacional quanto um refúgio. Muitos pais pensam que a Escola se torna um meio de estar se livrando dos seus filhos e querem a Escola dêem a Educação adequada para eles. A incoerência social da Escola é fruto da Incoerência social da Sociedade, frutos da ganância e ambição de muitos.
Como função social a Escola é um local onde visa a inserção do cidadão na sociedade, através da inter-relação pessoal e da capacitação para atuar no grupo que convive. Forma cidadãos críticos e bem informados, em condições de compreender e atuar no mundo em que vive.
"É na Escola que se constrói parte da identidade de ser e pertencer ao mundo; nela adquirem-se os modelos de aprendizagem, a aquisição de princípios éticos e morais que permeiam a sociedade; na Escola depositam-se expectativas, bem como as dúvidas, inseguranças e perspectivas em relação ao futuro e às suas próprias potencialidades". (BORSA, 2007, p. 02).
E o Governo, qual o seu papel em relação a nossa população jovem? Sobre a articulação de ações públicas para a esses, a Constituição Federal, no artigo 224, prevê que "A política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado de ações governamentais e não-governamentais, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios" (ECA, 1990, p. 34). Todavia, para assegurar a pertinência dessas ações em relação às necessidades dessa população, tornam-se condições básicas o conhecimento e o reconhecimento da demanda de crianças e adolescentes com relação aos fatores que colaborem e proteja seu desenvolvimento, como saúde, educação, lazer, moradia, entre outros.
Sendo assim, buscando reconhecer as demandas e construir políticas públicas voltadas para população de até 18 anos, o governo federal prioriza questões relacionadas com o controle de doenças sexualmente transmissíveis, saúde reprodutiva, redução de mortalidade por acidentes e violência, controle do tabagismo e alcoolismo (Instituo de Pesquisa Econômica Aplicada [IPEA], 2008). Isso evidencia ainda a supremacia da necessidade de controlar fatores que ofereçam "risco" ao desenvolvimento vital do jovem, negligenciando a necessidade de olhar para elementos vulnerabilizantes e o protagonismo da pessoa para superá-los.
Um dos elementos vulnerabilizantes é o uso e abuso de substâncias. A tendência mundial que aponta em direção à iniciação cada vez mais precoce e de forma mais pesada no uso abusivo de drogas tem sido motivo de reflexão. No Brasil, são referência os estudos realizados, desde 1987, pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID) sobre o uso indevido de drogas por estudantes de 1º e 2º graus e crianças e adolescentes em situação de rua. Os resultados desses levantamentos confirmam que, no país, também há um consumo cada vez mais elevado de substâncias psicoativas entre crianças e adolescentes.
O último levantamento do CEBRID, realizado em 1997, revela que o percentual de adolescentes que já consumiram drogas (uso na vida) entre os 10 e 12 anos de idade é altíssimo: 51.2% usaram álcool; 11% usaram tabaco; 7.8% solventes; 2% ansiolíticos e 1.8% já se utilizaram de anfetamínicos nessa faixa etária. Cresceu a tendência para o uso freqüente de maconha, cocaína e álcool entre crianças e adolescentes (home page do Senado Federal).
Entre os atuais programas de promoção à saúde integrados na Política Nacional de Educação, temos: o Programa Saúde na Escola (PSE), Programa Mais Educação, que visam auxiliar a escola no cuidado de crianças, adolescentes e jovens.






OBJETIVOS

GERAL:
Trabalhar na rede interna da escola ações de prevenção do uso de drogas e comportamentos de risco associados, sob o enfoque da promoção da saúde do educando.

ESPECÍFICOS:
Levar os alunos do ensino fundamental, bem como sua família e a escola a se unirem em torno da prevenção do uso de drogas.
Identificar e coibir comportamentos de risco associados a drogas dentro da escola.
Incluir nos assuntos das disciplinas Língua Portuguesa, Matemática, História, Ciências, Geografia, Arte, Educação Física, Religião do ensino fundamental o tema “droga”, a ser trabalhado na sala de aula, dando enfoque à promoção da saúde do educando.

SUJEITOS DA INTERVENÇÃO

Alunos da 2ª a 8ª Série do Ensino Fundamental (turnos manhã e tarde).
Professores das disciplinas do ensino fundamental (sem limite de tempo de magistério).
Gestores (diretores e coordenadores dos turnos manhã e tarde).
Pessoal de apoio administrativo e serviços gerais (agentes de portaria, zeladores, merendeiras, secretárias, auxiliares administrativos, sem limite de tempo de serviço).
Famílias dos alunos (sem escolha de localidade, raça ou condição social, apesar da maioria ser de pouca condição social e algumas serem desestruturadas, não há homogeneidade nesses fatores).




METODOLOGIA

         

A metodologia a ser usada nesse projeto será:


  • De sensibilização (reunião com a equipe escolar e alunos)., para apresentação e discussão da proposta.
  • Reunião com pais e comunidade, para trabalhar a prevenção.
  • Prática de oficina com os alunos do ensino fundamental (manhã e tarde), acerca do tema.
  • Aplicação de atividades em sala de aula, através do trabalho da interdisciplinaridade.


Para tanto, faremos uso de recursos: humanos (alunos, professores, gestores, equipe escolar de apoio, pais ou responsáveis), materiais (cartolinas, colas, fita adesiva, pinceis, tesouras - doados por a escola, folhetos e folders sobre o assunto - doados por a Secretaria Municipal de Saúde local, físicos  (prédio escolar, mais especificamente  salas de aula, pátio e também financeiros (materiais usados nas atividades e oficinas e local serão ofertados por a escola, folhetos e folders sobre o assunto serão doados por a Secretaria Municipal de Saúde do município).

Quanto ao cronograma de execução, planejou-se da seguinte maneira:

ATIVIDADES
ABRIL
MAIO
JUNHO
Reunião com a equipe escolar e alunos

X


Reunião com pais e comunidade

X


Oficina com os alunos do ensino fundamental (manhã e tarde) 


X

Aplicação de atividades em sala de aula


X

Momento de avaliação e replanejamento do projeto



X





REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


  • Curso de prevenção do uso de drogas para educadores de escolas públicas / secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, ministério da Educação. – 5. Ed., Atual. – Brasília; Ministério da Justiça, 2012.



terça-feira, 20 de agosto de 2013

PROJETO: TERESINA DE ONTEM E HOJE (U. E. Professora Adamir Leal)


Justificativa

Tendo em vista a falta de motivação por parte dos alunos em se envolverem nas atividades em sala de aula, aproveitamos a passagem do aniversário de Teresina para trabalhar um projeto de ação e intervenção, envolvendo todos as séries e turnos da escola.

Objetivo Geral

Motivar os alunos e levar-los a conhecer melhor a cidade de Teresina. 


Objetivos Específicos

  • Aprender sobre a história atual e antiga de Teresina.
  • Visitar pontos turísticos de Teresina.
  • Conhecer os vultos históricos de Teresina.
  • Pesquisar as esculturas e vida do Mestre Dezinho.
  • Pesquisar poemas e obras sobre Teresina, assim como poetas e escritores teresinenses ou que escrevem sobre a cidade.
  • Apresentar Teresina de ontem e hoje no desfile de 7 de Setembro.

Cronograma das Atividades a serem apresentadas na escola (por série):

3ª Série
Artesanato e comidas típicas.


4ª Série
Pontos turísticos.


5ª Série
História de Teresina em todas as áreas.


6ª Série
Geografia de Teresina (espaço e localização).


7ª Série
Literatura e arte.


8ª Série
Vultos históricos.


Obs.: Os professores serão distribuídos entre as séries, para trabalharem os subtemas com seus alunos.

Desfile 7 de Setembro

Assuntos a serem trabalhados no desfile de 7 de Setembro, com base no tema: Teresina - ontem e hoje:
  • Educação.
  • Saúde.
  • Segurança no trânsito.
  • Artesanato.
  • História de Teresina.
  • Geografia (espaço e localização).
  • Arte.
  • Vultos históricos teresinenses.


 

domingo, 11 de agosto de 2013

QUESTÕES DE PORTUGUÊS - 6ª SÉRIE (7º ANO) - ENSINO FUNDAMENTAL





Zeus e a cabra
Zeus é o filho caçula de Crono, o deus do tempo, e de Reia. Mas nenhum de seus irmãos
estava presente quando ele nasceu, pois não tinham visto a luz do Sol por muito tempo. Crono
soube por um oráculo que um de seus filhos tomaria seu lugar no trono. O oráculo é uma previsão
do futuro que nunca falha, porque é feita por um deus. Mesmo assim, o pai tentou evitar que a
profecia se cumprisse. Para isso devorava cada criança que nascia, uma a uma.
Reia não podia mais suportar ver seus filhos tratados desse jeito. Então, quando Zeus
nasceu, deu ao marido uma pedra, enrolada em um pano, para que ele a engolisse, e escondeu o
bebê no fundo de uma caverna, na ilha de Creta, longe dos olhos de todos.
Lá, a criança cresceu sob os cuidados das Ninfas, divindades que protegem e representam
a natureza. Como todo menino, Zeus adorava brincar. Adrasteia, uma de suas mães de criação,
fez para ele uma bola especial: quando projetada no ar, ela deixava atrás de si um rastro azulado.
Era esse o seu brinquedo favorito. Mais tarde, quando adulto, sua diversão era atirar raios em
direção à Terra durante as tempestades. Também eles riscavam o céu de azul. A criança Zeus
era alimentada por abelhas, que produziam mel só para ele, e por uma cabra, Almateia, que lhe
dava de mamar. O menino apegou-se ao animal e eles se tornaram inseparáveis. Quando ela
morreu, Zeus fez de seu couro um escudo, com o qual enfrentou seu pai e libertou seus irmãos.
Foi assim: Zeus fez com que Crono tomasse uma poção e cuspisse os filhos, um por um. Eles
estavam todo o tempo vivos, dentro do estômago do pai. Já do lado de fora, ajudaram o irmão
caçula a tomar o poder e a vigiar Crono, para que não voltasse a ameaçá-los. Como se vê, Crono
era esperto, mas Zeus era mais.
Bem que se diz que filho de peixe peixinho é!
                                                                                                Adriane Duarte. O nascimento de Zeus e outros mitos.

1. Qual a profecia que o oráculo fez sobre Crono?
______________________________________________________________________________________
2. Como Crono fez para evitar que a profecia se cumprisse?
_______________________________________________________________________________________
3. “Bem que se diz que filho de peixe, peixinho é!
    
O significado da expressão acima é
(A) quando uma pessoa fala a outra se cala.
(B) cada pessoa no seu devido lugar.   
(C) melhor o pouco dado no momento do que o muito prometido.

(D) filho e pai tem a mesma profissão e com competência.


4. Leia com atenção o texto e complete as palavras, que estão faltando letra, utilizando G ou J.
Certa vez, Carlinhos deu um jeito para fazer seu pai gostar de andar de jipe. Por que de jipe? Porque seu tio Gino - um homem muito gentil - havia comprado um - do jeito que toda criança gosta - aberto e li__eiro.  E num belo gesto, convidou-os para um giro ao redor da cidade.
Tenho que concordar, Carlinhos foi muito inteligente para convencer seu pai - se fez de an__inho e encheu ele de muitos beijinhos, prometendo que não mexeria na __eleia de graviola, que sua mãe havia colocado na geladeira.
A ansiedade pelo passeio foi tão grande, que não percebeu que havia saído de casa em __ejum - mas não ligou - comeria algumas sementes de girassóis, que seu pai levara para atrair a atenção dos papagaios, que ficavam sobre as árvores da estrada.
Ao longo de todo trajeto, o menino fazia muita ginástica para se manter sentado, e isso lhe fazia sentir um pouco en__oado. Quem não estava gostando muito do passeio era seu pai, que não disfarçava, e volta e meia se queixava dizendo que aquele tipo de veículo não fazia seu gênero.
Carlinhos, porém, rebateu as palavras de seu pai (e porque não dizer de uma forma injusta) dizendo que aquele Jipe sim, é que dava gosto de passear - não aquela __eringonça da carroça que tinham lá no sítio. 
Disponível em: http://www.protexto.com.br/texto.php?cod_texto=977. Acesso dia 26/03/2017.

5. Segundo a história acima,
(A) Carlinhos não convenceu seu pai a andar de jipe.
(B) Carlinhos, durante o trajeto, fazia ginástica para se manter em pé.
(C) o pai de Carlinhos gostou muito do passeio.
(D) Carlinhos entendeu as atitudes do seu pai e concordou com ele.



6. No último quadrinho, a fala de Leloca: “Eu faria coisas mais interessantes... se pelo menos prestassem atenção em mim!”, deixa claro o uso do verbo no modo
(A) indicativo, pois está afirmando, com certeza.              
(B) subjuntivo, pois está falando hipoteticamente, é incerto.
(C) imperativo, pois está fazendo um pedido, um conselho.
(D) futuro, pois ela disse “Eu faria...”.

7. Por que Leloca disse que faria coisas mais interessantes... se pelo menos prestassem


atenção nela?
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8. “Mãe, eu escreveria um livro...”
     O verbo “escreveria” traz na sua estrutura
(A) o radical “escrever”, vogal temática “e”, desinência “ria”.
(B) o radical “escrever”, vogal temática “i”, tema “escreve”, desinência “ria”.
(C) o radical “escrev”, vogal temática “e”, desinência “ia”.

(D) o radical “escrev”, vogal temática “e”, tema “escreve”, desinência “ria”.


A ciência é masculina?
Attico Chassot
Editora Unisinos, R$ (51) 590-8239
104 págs. R$ 12.


         O autor procura mostrar que a ciência não é feminina. Um dos maiores exemplos que se pode dar dessa situação é o prêmio Nobel, em que apenas 11 mulheres de ciências foram laureadas em 202 anos de premiação. O livro apresenta duas hipóteses, uma histórica e outra biológica, para a possível superação do machismo em frase como a de Hipócrates (460 – 400 a. C.) considerado o pai da medicina, que escreveu: “A língua é a última coisa que morre em uma mulher”. 
Revista GALILEU, Fevereiro de 2001.


9. A expressão “dessa situação” (l. 2) refere-se ao fato de

(A) a ciência não ser feminina.
(B) a premiação possuir 202 anos.
(C) a língua ser a última coisa que morre em uma mulher.
(D) o pai da medicina ser Hipócrates.


O Galo e a Raposa

No meio dos galhos de uma árvore bem alta um galo estava empoleirado e cantava a todo o volume.
Sua voz esganiçada ecoava na floresta. Ouvindo aquele som tão conhecido, uma raposa que estava caçando se aproximou da árvore. Ao ver o galo lá no alto, a raposa começou a imaginar algum jeito de fazer o outro descer. Com a voz mais boazinha do mundo, cumprimentou o galo, dizendo:
- Ô meu querido primo, por acaso você ficou sabendo da proclamação de paz e harmonia universal entre todos os tipos de bichos da terra, da água e do ar? Acabou essa história de ficar tentando agarrar os outros para comê-los. Agora vai ser tudo na base do amor e da amizade. Desça para a gente conversar com calma sobre as grandes novidades!
O galo, que sabia que não dava para acreditar em nada do que a raposa dizia, fingiu que estava vendo uma coisa lá longe. Curiosa, a raposa quis saber o que ele estava olhando com ar tão preocupado.
- Bem - disse o galo - ,acho que estou vendo uma matilha de cães ali adiante.
- Nesse caso, é melhor eu ir embora - disse a raposa.
- O que é isso, prima? - disse o galo. - Por favor, não vá ainda! Já estou descendo! Não vá me dizer que está com medo dos cachorros nesses tempos de paz?!
- Não, não é medo - disse a raposa - mas... e se eles ainda não estiverem sabendo da proclamação?

Moral: cuidado com as amizades muito repentinas
Fonte: Fábulas de Esopo, Ed. Companhia das Letrinhas

10. “- Por favor, não vá ainda!” Analise essa frase e assinale em que modo imperativo está.
(    ) Afirmativo.                         (   ) Negativo.                   (   ) Não está no modo imperativo.

11. Explique a moral da história acima: O galo e a raposa.
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12. Segundo o texto, a raposa foi embora porque
(A) percebeu que o galo não acreditou na sua amizade.
(B) ficou com medo da matilha de cães que o galo falou estar vendo.
(C) estava com pressa, pois estava atrasada para um encontro.
(D) estava com medo do galo.

13. “Sua voz esganiçada ecoava na floresta.”
O termo em negrito: na floresta é um adjunto adverbial
(A) de afirmação.
(B) de modo.
(C) de lugar.
(D) de intensidade.

14. Complete a frase abaixo com adjuntos adverbiais.

Sua voz esganiçada ecoava _________________________ no _____________________ e isso perdurou por toda a ___________________.

15. “Desça para a gente conversar...”

Reescreva a frase acima, passando-a para o modo imperativo negativo.
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Lendas do nosso folclore

Mula-sem-cabeça

É um animal quadrúpede com aparência de mula, como o próprio nome diz. Não tem cabeça e solta fogo pelo pescoço. Soluça como se fosse gente e, com seu galope, assusta as pessoas que saem a andar nas noites de lua cheia. Para afugentá-la, basta esconder dentes e unhas.

Nosso folclore, de Maria Regina Pereira e Zuleika de Almeida Prado. São Paulo: Ave-Maria, 1999.

 16. As palavras que se referem à expressão “mula-sem-cabeça” são

a) fogo / unhas.

b) gente / galope.

c) pessoas / dentes.

d) animal quadrúpede / la (afugentá-la).

 

17. “Para afugentá-la, basta esconder dentes e unhas.”    

        O verbo afugentar recebe um pronome ao final: la. A palavra destacada está se referindo a quem? 

a) cabeça.

b) mula.

c) mula-sem-cabeça.

d) fogo.

 

Leia o texto abaixo.

O Galo e a Pedra Preciosa

(Esopo)

 

Um Galo, que procurava no terreiro, alimento para ele e suas galinhas, acaba por encontrar uma pedra preciosa de grande beleza e valor. Mas, depois de observá-la por um instante, comenta desolado:

— Se ao invés de mim, teu dono tivesse te encontrado, ele decerto não iria se conter diante de tamanha alegria, e é quase certo que iria te colocar em lugar digno de adoração. No entanto, eu te achei e de nada me serves. Antes disso, preferia ter encontrado um simples grão de milho, a que todas as joias do Mundo!

Moral da História: A necessidade de cada um é o que determina o real valor das coisas. 

 

Disponível:  www.sitededicas.com.br

18. O tema desse texto é:

a) a beleza e o valor da pedra preciosa

b) a relação entre valor e necessidade

c) o alimento preferido de galos e galinhas

d) o encontro do galo com a pedra.

 



19. Assinale o termo que não foi empregado para se referir à Úrsula:

 

a) Úrsula (repetição).

b) Ela.

c) Sua amiguinha.

d) A elefanta.

 

20. O dia de Suriá e sua amiga não foi muito bom. Como ele foi caracterizado?

 

a) bacana.

b) quebrado.

c) dolorido.

d) machucado.

 


21. No último quadrinho, o uso das letras maiúsculas e do uso da exclamação revelam que Mafalda icou

a)    triste.
b)   preocupada.
c)    alegre.
d)   indignada.

 

22.Está vendo, é só pôr a sementinha, cobrir...”

    

    A palavra destacada é

a) um substantivo e está no grau aumentativo.

b) um adjetivo e está no grau diminutivo.

c) um substantivo e está no grau diminutivo.

d) um adjetivo e está no grau superlativo.

 


LEIA O POEMA 

 

Se a gente olha de cima, parece tudo parado.

Mas por dentro é diferente.

A floresta está sempre em movimento.

Há uma vida dentro dela que se transforma sem parar.

Vem o vento.

Vem a chuva.

Caem as folhas.

 

E nascem novas folhas.

Das flores saem os frutos.

E os frutos são alimento.

Os pássaros deixam cair as sementes.

Das sementes nascem novas árvores.

As luzes dos vaga-lumes são estrelas na terra.

E com o sol vem o dia.

Esquenta a mata.

Ilumina as folhas.

Tudo tem cor e movimento.

 

ÍNDIOS TICUNA. Qualquer vida é muita dentro da floresta. In:

O livro das árvores. 2. ed. Organização Geral dos Professores

Ticuna Bilíngües, 1998. p. 48.

 

23. A ideia central do poema é

a)   a chuva na floresta.

b)   a importância do sol.

c)   a vida na floresta.

d)   o movimento das águas.

 

 

24. No trecho “Há uma vida dentro dela que se transforma sem parar.”, a palavra sublinhada refere-se à:

a)  floresta.

b)  chuva.

c)  terra.

d)  cor.

 

Leia o texto abaixo.

 

Nas asas da imaginação da Janaina

 

Os olhinhos puxados de Janaina Tokitaka explicam muita coisa. Sua ligação com a cultura oriental é forte em seu trabalho como escritora e ilustradora e, volta e meia, ela conta mais um pouquinho de uma lenda, de uma crença, de uma história inspirada nos costumes do outro lado do mundo que ela ouviu. É assim em Asas de Dragão, seu novo livro [...], fresquinho, fresquinho. E colorido de dar gosto de ver. São duas histórias que viram uma só justamente no meio do livro. Um dragão macho e um dragão fêmea que viviam muito sozinhos até resolverem se arriscar e voar pelo mundo desconhecido. Um sai da montanha, o outro da caverna. E fico aqui pensando quantas vezes ficamos inatingíveis na montanha ou escondidos na caverna, sem nos arriscar a enxergar o mundo de outra forma, sair da nossa zona de conforto para descobrir coisas novas.

 

As descobertas podem ser muito boas, como mostra Janaina. E quantas vezes olhamos para nosso mundo sem encontrar os mistérios e encantamentos que existem nele, todos os dias, ao nosso redor. Isso é um pouco sobre o que se trata o segundo livro que Janaina está lançando, chamado Novos Moradores [...]. Um dia, dentro do sapato do pai, aparece uma aranha. No outro dia, uma planta cresce no calçado. Só a menina vê aquilo tudo acontecendo. Ela tenta alertar os pais, mas eles estão sempre muito ocupados, não conseguem enxergar. Então, os absurdos começam: focas na geladeira, felinos na sala, bichos-preguiça na cadeira, baleias na banheira. Como os pais reagem? Eles apenas tentam se acostumar. Mas a menina, essa sim, sabe aproveitar. [...]

 

CARARO, Aryane. Disponível em: <http://blogs.estadao.com.br/estadinho/>. Acesso em: 21 ago. 2013. Fragmento. 

 

25. Nesse texto, no trecho “... seu novo livro [...], fresquinho,...” (ℓ. 4-5), a palavra destacada significa que o livro

a) é muito colorido.

b) é fácil de ser lido.

c) apresentou novas histórias.

d) acabou de ser publicado.



A lebre e a tartaruga

(Esopo)

A lebre vivia a se gabar de que era o mais veloz de todos os animais. Até o dia em que encontrou a tartaruga.

–Eu tenho certeza de que, se apostarmos uma corrida, serei a vencedora –desafiou a tartaruga. A lebre caiu na gargalhada.

–Uma corrida? Eu e você? Essa é boa!

–Por acaso você está com medo de perder? –perguntou a tartaruga.

–É mais fácil um leão cacarejar do que eu perder uma corrida para você –respondeu a lebre.

No dia seguinte a raposa foi escolhida para ser a juíza da prova. Bastou dar o sinal da largada para a lebre disparar na frente a toda velocidade. A tartaruga não se abalou e continuou na disputa. A lebre estava tão certa da vitória que resolveu tirar uma soneca. "Se aquela molenga passar na minha frente, é só correr um pouco que eu a ultrapasso" – pensou.

A lebre dormiu tanto que não percebeu quando a tartaruga, em sua marcha vagarosa e constante, passou. Quando acordou, continuou a correr com ares de vencedora. Mas, para sua surpresa, a tartaruga, que não descansara um só minuto, cruzou a linha de chegada em primeiro lugar. Desse dia em diante, a lebre tornou-se o alvo das chacotas da floresta. Quando dizia que era o animal mais veloz, todos a lembravam de uma certa tartaruga...

Moral da história: Quem segue devagar e com constância sempre chega na frente.

 

Disponível: https://www.metaforas.com.br/infantis/a_lebre_ea_tartaruga.htmL. Acesso 29 set 2019.

 

26. A ideia expressa pelo termo grifado em “Quando dizia que era o animal mais veloz, todos a lembravam de uma certa tartaruga”

a) é de modo.

b) é de tempo.

c) é de afirmação.

d) é de intensidade.

 

Leia os textos abaixo.


Texto 1

Campanha Lixo Zero: quanto mais informação, menos lixo no chão

Segundo o presidente da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), Vinícius Roriz, o objetivo do programa é reduzir os gastos com a limpeza das ruas, que somam R$ 90 milhões por mês, 15% do orçamento da empresa. Ele enfatizou que não pretende comprar mais lixeiras ou papeleiras e espera contar com a conscientização da população. “Queremos transformar o comportamento da população. Tem cidades limpíssimas, como Tóquio, em que você quase não vê lixeiras.”, afirmou Roriz.

A fiscalização começou no dia 20/08, pelo Centro, Zona Sul e parte do subúrbio, com base na Lei de Limpeza Urbana, de setembro de 2001 (Lei 3273/01). As multas variam de R$ 157 a R$ 3 mil, conforme a quantidade e natureza dos detritos. As multas são aplicadas na hora, por meio de um smartphone e de uma impressora portátil. Os fiscais também distribuem sacolas de lixo para conscientizar a população. O cidadão que for multado e não pagar poderá ter seu nome protestado e até inscrito em

instituições de proteção ao crédito. Caso se negue a apresentar qualquer documento, ele será levado a uma delegacia, para que seja feito o registro de ocorrência. [...]

Disponível em: <http://www.revistadomeioambiente.org.br/capa/142-campanha-lixo-zero-quanto-mais-informacao-menoslixo-no-chao>. Acesso em: 23 out. 2013. Fragmento.


Texto 2


Disponível em: <http://www.rioonibus.com/2013/07/12/rio-onibus-apoia-mais-uma-campanha-de-utilidade-publica/>. Acesso em: 23 out. 2013. (P060012F5_SUP) 15) (P060012F5)


27. Nesses textos, qual é a informação em comum?

a) A aplicação de multas para quem for pego jogando lixo no chão.

b) A campanha Lixo Zero começar em agosto.

c) A distribuição de sacolas de lixo pelas ruas.

d) A manutenção das lixeiras existentes nos bairros cariocas. 


Leia o texto abaixo.



aguascristalinas.blogspot.com/


3. O que torna a tirinha engraçada é

a) a 1ª fala, na apresentação feita.

b) a 1ª fala, no uso das reticências.

c) a 2ª fala, pela referência aos presentes.

d) a 2ª fala, no apelo forte da aniversariante.

 

 

Leia o texto abaixo e responda as questões.

 

 

O Último Computador

Luís Fernando Veríssimo

 

Um dia, todos os computadores do mundo estarão ligados num único e definitivo sistema, e o centro do sistema será na cidade de Duluth, nos Estados Unidos. Toda memória e toda informação da humanidade estarão no Último Computador. As pessoas não precisarão ter relógios individuais, calculadoras portáteis, livros etc. Tudo o que quiserem fazer – compras, contas, reservas – e tudo que desejarem saber estará ao alcance de um dedo. Todos os lares do mundo terão terminais do Último Computador. Haverá telas e botões do Último Computador em todos os lugares frequentados pelo homem, desde o mictório ao espaço. E um dia, um garoto perguntará a seu pai:

Pai, quanto é dois mais dois?

Não pergunte a mim, pergunte a Ele.

O garoto apertará o botão e, num milésimo de segundo, a resposta aparecerá na tela mais próxima. E, então, o garoto perguntará:

Como é que eu sei que isso está certo?

Ora, ele nunca erra.

Mas se desta vez errou?

Não errou. Conte nos dedos.

Contar nos dedos?

Uma coisa que os antigos faziam. Meu avô me contou. Levante dois dedos, depois mais dois... Olhe aí. Um, dois, três, quatro. Dois mais dois quatro. O computador está certo.

Bacana. Mas, pai: e 366 mais 17? Não dá para contar nos dedos. Jamais vamos saber se a resposta do Computador está certa ou não.

É...

E se for mentira do Computador?

Meu filho, uma mentira que não pode ser desmentida é a verdade.

Quer dizer, estaremos irremediavelmente dominados pela técnica, mas sobrará a filosofia.

 

28. No trecho: O garoto apertará o botão e, num milésimo de segundo, a resposta aparecerá na tela mais próxima. A expressão destacada significa o mesmo que

a) depois de muito tempo.

b) em um minuto.

c) muito rápido.

d) durante mil anos.

 

29. Segundo o texto, o Último Computador será criado porque

a) “as pessoas não precisarão ter relógios individuais, calculadoras portáteis, livros etc”.

b) “(...) tudo que desejarem saber estará ao alcance de um dedo”.

c) “(...) jamais vamos saber se a resposta do Computador está certa ou errada”.

d) “(...) estaremos irremediavelmente dominados pela técnica (...)”.



Leia o texto abaixo.




30. Podemos concluir que o anúncio

a) promove uma marca de sapato.

b) divulga uma marca de objetos masculinos.

c) atinge o público de um modo geral.

d) é voltado para o público feminino.

 

Leia o texto abaixo.



A CASA 

(Vinícius de Moraes)

Rio de Janeiro , 1970

Era uma casa
Muito engraçada
Não tinha teto
Não tinha nada
Ninguém podia
Entrar nela não
Porque na casa
Não tinha chão
Ninguém podia
Dormir na rede
Porque a casa
Não tinha parede
Ninguém podia
Fazer pipi
Porque penico
Não tinha ali
Mas era feita
Com muito esmero
Na Rua dos Bobos
Número Zero.

MORAES, Vinicius de. Nova antologia poética. Sel. e org. Antônio Cícero e Eucanãa Ferraz. São

Paulo: Companhia das Letras, 2003.

 

 

31. Nos versos: “Ninguém podia / Entrar nela não”, o termo destacado refere-se à

a) casa.

b) rede.

c) parede.

d) rua dos Bobos.

 

Leia o texto abaixo.

Matam ou engordam?

 

Tem uma coisa que os adultos dizem que eu tenho certeza de que aborrece as crianças: “Vá lavar as mãos antes de comer! Ela está cheia de micróbios. Não coma esse troço que caiu no chão! Lave logo o machucado, senão os micróbios tomam conta!” Daí a criança vai logo pensando: “Coisa chata essa de micróbio!” E eles vão ficando com essa fama de monstrinhos, sempre prontos a atacar em caso de desleixo.

Mas sem micróbios e bactérias também não dá para viver, porque há um montão deles que são essenciais para manter vida em nosso planeta. Quando a gente vai lavar as mãos antes de comer fica até meio desapontado, pois não vê micróbio nenhum. E acha aquilo um exagero. É que os micróbios são microscópicos.

Os micróbios - não há como negar - são responsáveis por uma série de aborrecimentos: gripe, sarampo, tifo, malária, febre amarela, paralisia infantil e um bocado de coisas mais. Mas também há inúmeros micróbios benéficos, que decompõem o corpo morto das plantas e animais, transformando suas moléculas complexas em moléculas pequenas, aproveitáveis na nutrição das plantas.

O vilão de nossa história, portanto, não é totalmente malvado. Se ele desaparecesse, nós também acabaríamos junto com ele.

 

Adaptado: CIÊNCIA HOJE DAS CRIANÇAS. Rio de Janeiro: SBPC, ano 6. n.30, p.20-23.

 

32. O assunto do texto é:

a) a chatice dos micróbios.

b) a falta dos micróbios.

c) o papel dos micróbios.

d) o desaparecimento dos micróbios

 

 

 

33. Leia o trecho retirado do texto:

 

No trecho:  “.. Mas também há inúmeros micróbios benéficos, que decompõem o corpo morto das plantas e animais...”  a palavra grifada significa:

a) que fazem mal

b) que causam aborrecimentos.

c) que fazem bem.

d) Que provocam doenças.

 

Leia o texto abaixo.

QUANDO TUDO ACONTECEU...

 

O maior escritor infantil brasileiro de todos os tempos, José Bento Monteiro Lobato, nasceu em 18 de abril de 1882, em Taubaté (SP). Cresceu numa fazenda, se formou em direito sem nenhum entusiasmo, já que sempre quis ser pintor! Em 1970 foi para Areias como promotor público, casou com Maria Pureza com quem teve três filhos. Entendido com a vida numa cidade pequena, escreveu prefácios, fez traduções, mudou para a fazenda Buquira, tentou modernizar a lavoura arcaica, criou o polêmico “Jeca Tatu”, fez uma imensa e acalentada pesquisa sobre o SACI publicada no Jornal O Estado de São Paulo. – Em 1918 lançou, com sucesso, seu primeiro livro de contos Urupês. – Em 1920 lançou A MENINA DO NARIZ ARREBITADO, com desenhos e capa de Voltolino, conseguindo sua adoção em escolas e uma edição recorde de 50.000 exemplares. – morreu em 4 de julho de 1948 dum acidente vascular. – Suas obras completas são constituídas por 17 volumes dirigidos às crianças e 17 para adultos englobando contos, ensaios, artigos e correspondência.

Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Monteiro_Lobato. Acesso 29 set. 2019.

 

34. A finalidade do texto é:

a) apresentar dados sobre o polêmico “Jeca Tatu”

b) divulgar os livros do autor, aumentando as vendas

c) informar sobre a vida do autor

d) instruir sobre a importância da leitura

 

 

 

Leia o texto abaixo.

 

Hotel mal-assombrado

 

Drácula é um pai superprotetor e todo meiguinho com a filha Mavis, dá para acreditar? Acredite! Na animação Hotel Transilvânia [...] o vampiro chama sua filha com todos os diminutivos carinhosos possíveis. [...] Sua principal missão na vida é proteger a filha dos humanos. Para isso, ele constrói um hotel numa região livre de homens, onde os monstros podem relaxar sem precisar se esconder nas sombras. Quando a adolescente Mavis completa 118 anos, seu pai resolve fazer um festão! Chama Frankenstein, Lobisomem, Múmia, Homem Invisível e todo tipo de fera, acompanhado de esposa e filhos, para comemorar. Acontece que, no meio da festa, um humano aparece. Jonathan é um mochileiro que pode levar o hotel à falência se descobrirem que ele não é totalmente livre de humanos. Drácula vai fazer de tudo para sumir com o rapaz. Mas nada dá certo e Jonathan acaba se fantasiando de monstro para não ser descoberto pelas assombrações verdadeiras. E Mavis, que só queria sair do castelo e conhecer o mundo, acaba se apaixonando pelo rapaz. Vai ser confusão na certa com Drácula! 

Disponível em: <http://blogs.estadao.com.br/estadinho/>. Acesso em: 1 out. 2012. Fragmento.


35. Nesse texto, o trecho que apresenta uma opinião é:

a) “... ele constrói um hotel numa região livre de homens,...”. (ℓ. 4)

b) “... no meio da festa, um humano aparece.”. (ℓ. 8)

c) “Jonathan é um mochileiro que pode levar o hotel à falência...”. (ℓ. 9)

d) “Vai ser confusão na certa com Drácula!”. (ℓ. 13)

 

36. De acordo com esse texto, a principal missão na vida de Drácula é

a) construir um hotel em uma região sem humanos.

b) dar uma festa de aniversário para sua filha Mavis.

c) proteger sua filha Mavis dos humanos.

d) sumir com o rapaz que aparece no hotel.

 

37. Nesse texto, o trecho que marca a ideia de lugar é:

a) “Quando a adolescente Mavis completa 118 anos,...”. (ℓ. 6)

b) “... que ele não é totalmente livre de humanos.”. (ℓ. 9-10)

c) “... Jonathan acaba se fantasiando de monstro...”. (ℓ. 11)

d) “E Mavis, que só queria sair do castelo...”. (ℓ. 12)

 

Leia o texto abaixo.

 

Nas asas da imaginação da Janaina

 

Os olhinhos puxados de Janaina Tokitaka explicam muita coisa. Sua ligação com a cultura oriental é forte em seu trabalho como escritora e ilustradora e, volta e meia, ela conta mais um pouquinho de uma lenda, de uma crença, de uma história inspirada nos costumes do outro lado do mundo que ela ouviu. É assim em Asas de Dragão, seu novo livro [...], fresquinho, fresquinho. E colorido de dar gosto de ver. São duas histórias que viram uma só justamente no meio do livro. Um dragão macho e um dragão fêmea que viviam muito sozinhos até resolverem se arriscar e voar pelo mundo desconhecido. Um sai da montanha, o outro da caverna. E fico aqui pensando quantas vezes ficamos inatingíveis na montanha ou escondidos na caverna, sem nos arriscar a enxergar o mundo de outra forma, sair da nossa zona de conforto para descobrir coisas novas.

 

As descobertas podem ser muito boas, como mostra Janaina. E quantas vezes olhamos para nosso mundo sem encontrar os mistérios e encantamentos que existem nele, todos os dias, ao nosso redor. Isso é um pouco sobre o que se trata o segundo livro que Janaina está lançando, chamado Novos Moradores [...]. Um dia, dentro do sapato do pai, aparece uma aranha. No outro dia, uma planta cresce no calçado. Só a menina vê aquilo tudo acontecendo. Ela tenta alertar os pais, mas eles estão sempre muito ocupados, não conseguem enxergar. Então, os absurdos começam: focas na geladeira, felinos na sala, bichos-preguiça na cadeira, baleias na banheira. Como os pais reagem? Eles apenas tentam se acostumar. Mas a menina, essa sim, sabe aproveitar. [...]

 CARARO, Aryane. Disponível em: <http://blogs.estadao.com.br/estadinho/>. Acesso em: 21 ago. 2013. Fragmento. 


38. Qual é o assunto desse texto?

a) A imaginação necessária para contar histórias.

b) A ligação de Janaina Tokitaka com a cultura oriental.

c) As descobertas realizadas por uma criança.

d) As publicações da escritora Janaina Tokitaka.

 

39. Nesse texto, no trecho “... seu novo livro [...], fresquinho,...” (ℓ. 4-5), a palavra destacada significa que o livro

a) é muito colorido.

b) é fácil de ser lido.

c) apresentou novas histórias.

d) acabou de ser publicado.

 

40. A autora desse texto pensa que as novas descobertas podem ser

a) confortáveis.

b) difíceis.

c) perigosas.

d) positivas.


LEIA ATENTAMENTE ESTE ANÚNCIO.



 

41. No texto, dentro do círculo, o trecho que indica uma consequência de incentivar e acompanhar a vida escolar do filho é

a) “Pai que estuda com o filho[...]”

b) “[...] reforça o aprendizado”

c) “Todos pela educação”.

d) “Escola, família e comunidade”

 

Leia o texto abaixo

Mulher desmaia de tanto gargalhar

 

F.S. tem 63 anos e mora na cidade italiana de Agrigento. Estava em casa sozinha assistindo na tevê ao programa humorístico Stasera quando caiu numa crise de riso descontrolada. Riu tanto que perdeu a consciência e desmaiou. Foi hospitalizada. Quando recobrou os sentidos, olhou para o rosto do médico e recomeçou a gargalhar, riu tanto que desmaiou de novo. Quando retomou a consciência, no primeiro sorriso que deu o médico lhe aplicou um forte sedativo. O hospital requisitou a fita do programa para saber o que levou F.S. à crise de riso.

Revista Isto É. São Paulo, Três, 24/4/2002.

 

Glossário (Fonte: Dicionário Aurélio)

Recobrar - retomar

Requisitar- pedir

Sedativo – calmante

 

42. No trecho “O hospital requisitou a fita do programa para saber o que levou F.S. à crise de riso ”, a palavra em destaque dá ideia de

a) finalidade.

b) tempo.

c) lugar.

d) causa.

 

 

Leia o texto abaixo.

Um alarme bom pra cachorro

Uma cachorra vira-lata evitou a fuga de 118 presos de uma delegacia em São Paulo. A cachorra, que atende pelo nome de Xuxa, é o bicho de estimação dos policiais da delegacia. Quando viu um preso tentando escapar por um buraco, Xuxa começou a latir e a morder os braços do preso fujão. O barulho da cadela chamou a atenção dos policiais, que foram ver o que estava acontecendo. Resultado: Xuxa evitou a fuga dos presos e se tornou a heroína da delegacia. A fuga estava sendo planejada pelos presos há um mês. Eles cavaram um túnel que saía da cela e ia até o lado de fora da delegacia.

Revista . São Paulo: Pinus, ano 3, n. 23, jul. 1998.

43. No trecho “Quando viu um preso tentando escapar por um buraco, Xuxa começou a latir e a morder os braços do preso fujão.”, a consequência da ação de Xuxa foi virar

a) a heroína da delegacia.

b) a fugitiva do presídio.

c) a companheira dos presos.

d) o bicho de estimação dos policiais.

 

Leia o texto abaixo.

Matam ou engordam?

 

Tem uma coisa que os adultos dizem que eu tenho certeza de que aborrece as crianças: “Vá lavar as mãos antes de comer! Ela está cheia de micróbios. Não coma esse troço que caiu no chão! Lave logo o machucado, senão os micróbios tomam conta!” Daí a criança vai logo pensando: “Coisa chata essa de micróbio!” E eles vão ficando com essa fama de monstrinhos, sempre prontos a atacar em caso de desleixo.

Mas sem micróbios e bactérias também não dá para viver, porque há um montão deles que são essenciais para manter vida em nosso planeta. Quando a gente vai lavar as mãos antes de comer fica até meio desapontado, pois não vê micróbio nenhum. E acha aquilo um exagero. É que os micróbios são microscópicos.

Os micróbios - não há como negar - são responsáveis por uma série de aborrecimentos: gripe, sarampo, tifo, malária, febre amarela, paralisia infantil e um bocado de coisas mais. Mas também há inúmeros micróbios benéficos, que decompõem o corpo morto das plantas e animais, transformando suas moléculas complexas em moléculas pequenas, aproveitáveis na nutrição das plantas.

O vilão de nossa história, portanto, não é totalmente malvado. Se ele desaparecesse, nós também acabaríamos junto com ele.

Adaptado: CIÊNCIA HOJE DAS CRIANÇAS. Rio de Janeiro: SBPC, ano 6. n.30, p.20-23.

 

44. Na frase: “E eles vão ficando com essa fama de monstrinhos, sempre prontos a atacar em caso de desleixo.” o termo destacado refere-se:

a) Adultos

b) crianças

c) Micróbios

d) Adultos e crianças


Niterói

Liliane Schowb

Passear em Niterói pode ser muito divertido para as crianças, principalmente nos fins de semana, quando as barcas estão vazias. O trajeto leva 20 minutos e as saídas são entre 6 h e 23 h. As embarcações têm capacidade para 2000 pessoas e a passagem custa R$ 3,00. Este serviço regular entre as duas cidades completou 155 anos no mês passado e, no Museu das Barcas, em Niterói, foi organizada uma mostra comemorativa que contou um pouco de sua história.

“Curtindo perto do Rio”. JORNALDO BRASIL, 5/12/97

 

45. De acordo com o texto, os passeios em Niterói serão mais agradáveis nos fins de semana porque

a) há mais saídas à tarde.

b) as barcas estão vazias.

c) as embarcações têm capacidade para 2000 pessoas.

d) a viagem é mais longa.

 

A velha contrabandista

 

Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da Alfândega – tudo malandro– começou a desconfiar da velhinha. Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou pra ela:– Escuta aqui, vovozinha, o que a senhora leva nesse saco? A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela adquirira no odontólogo, e respondeu: É areia!

PONTE PRETA, Stanislaw. Dois amigos e um chato. 8. ed. São Paulo.

 

46. O uso de palavras e expressões informais no texto revela

a) preocupação com a escrita.

b) espontaneidade com a linguagem.

c) formalidade com a linguagem.

d) cuidado com o vocabulário.

 

O Bicho

Vi ontem um bicho

Na imundície do pátio

Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa,

Não examinava nem cheirava:

Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,

Não era um gato,

Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.

Fonte: BANDEIRA, Manuel. Estrela da Vida Inteira. 20a ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.

 

47. No poema, observa-se que a palavra bicho é utilizada em sentido figurado porque refere-se a

a) um homem com transtornos mentais que imitava um bicho.

b) um homem que era morador de rua e que vivia com os bichos.

c) um homem faminto que se comportava como se fosse um bicho.

d) um homem pobre que demonstrava ser tão agressivo quanto um bicho.

 

Leia o texto e responda à questão.

 

Eu não sei como começou todo este papo de Lobo Mau, mas está completamente errado.

Talvez seja por causa de nossa alimentação.

Olha, não é culpa minha se os lobos comem bichos engraçadinhos como coelhos e porquinhos. É apenas nosso jeito de ser. Se os cheeseburgers fossem uma gracinha, todos iam achar que você é Mau.

Fragmento do livro “A verdadeira história dos três porquinhos”, de Jon Scieszka, s/p – São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1998.

 

48. O narrador da história é o:

a) porquinho.

b) coelhinho

c) homem.

d) Lobo mau.

 

 

Leia o texto abaixo.

O LEÃO E O RATINHO

Esopo

 

Um leão, cansado de tanto caçar, dormia espichado à sombra de uma boa árvore. Vieram uns ratinhos passear em cima dele e ele acordou.

Todos conseguiram fugir, menos um, que o leão prendeu embaixo da pata.

Tanto o ratinho pediu e implorou que o leão desistiu de esmagá-lo e deixou que fosse embora.

Algum tempo depois, o leão ficou preso na rede de uns caçadores. Não conseguia se soltar, e fazia a floresta inteira tremer com seus urros de raiva.

Nisso, apareceu o ratinho. Com seus dentes afiados, roeu as cordas e soltou o leão.

Moral: Uma boa ação ganha outra.

Fonte: Ler e escrever: Livro de textos do aluno/Secretaria da Educação, FDE. São Paulo: FDE, 2008

 

49. O leão conseguiu se soltar da rede dos caçadores porque

a) prendeu o ratinho com a pata.

b) desistiu de esmagar o ratinho.

c) deixou o ratinho ir embora.

d) o ratinho roeu as cordas.

 

50. A fábula O leão e o ratinho quer

a) ensinar o leitor, através da situação mostrada.

b) descrever as relações dos animais na floresta.

c) revelar grandes segredos ao leitor.

d) contar sobre a fuga do leão.

 

51. A expressão que apresenta uma característica momentânea, revelando a opinião do narrador na fábula O leão e o ratinho é

a) “fazia a floresta inteira tremer”.

b) “todos conseguiram fugir”.

c) “cansado de tanto caçar”.

d)” dormia espichado”.





Fonte: ZIRALDO, A. As melhores tiradas do Menino Maluquinho / Ziraldo: ilustrações do autor,

Mig e equipe. São Paulo: ed. Melhoramentos, 2005, p.25.


52. O Menino Maluquinho disse “OBA!”, no primeiro quadrinho. A forma como foi registrada sua fala significa que ele está

a) sussurrando.

b) chorando.

c) cantando.

d) gritando.

 

53. Da leitura da tirinha do Maluquinho, pode-se entender que

a) é a primeira vez que Maluquinho foi engessado.

b) a mãe não se preocupa com o comportamento do menino.

c) o menino é agitado e costuma quebrar coisas.

d) o médico não tratou direito do Maluquinho.





54. Na disputa sobre o melhor celular, Leloca e seu amigo apontam qualidades para seus celulares.

        A alternativa que usa o grau superlativo é

a)      “Meu celular gasta menos bateria do que o seu!"

b)      “A tela do meu celular é maior que a sua!”

c)      “Meu teclado é menor que o seu!”

d)      “O meu celular é facílimo de mexer!”


LEIA A NOTÍCIA A SEGUIR.

A ativista Elisa Quadros Pinto Sanzi, a Sininho, uma das 23 pessoas acusadas de formação de quadrilha pelo Ministério Público do Rio, incitou manifestantes a incendiar o prédio da Câmara Municipal do Rio, durante um protesto em 2013, e a queimar um ônibus, em outro ato realizado no ano passado. [...]Elisa também é apontada como uma das oito “responsáveis pela decisão de incitar os ocupantes do movimento Ocupa Câmara a promoverem a queima de um ônibus, o que foi feito após a realização de uma das reuniões fechadas da frente (Independente Popular)”.

 Disponível em: <http://www.estadao.com.br/noticias/geral,sininho-incitou- incendio-da-camara-do-rio-diz-promotor,1531579>. Acesso em: 16 nov. 2019.

 

55. O verbo incitar, utilizado duas vezes no texto, tem o sentido de

a) estimular.

b) obrigar.

c) pressionar.

d) desencorajar.

 

LEIA ATENTAMENTE.

 

Os primeiros dois meses de 2016 evidenciaram que a crise dos refugiados seguirá no centro da agenda europeia neste ano. Nem mesmo o intenso inverno no hemisfério norte e os mares agitados reduziram o fluxo de refugiados chegando ao continente pelo mar. Em 2016, mais de 95,1 mil entraram na Europa dessa forma, mais do que nos quatro primeiros meses do ano passado, segundo a ACNUR (a agência da ONU para refugiados).Em 2015, mais de um milhão de refugiados chegaram ao continente via mar, a vasta maioria pela Grécia. A maior parte deles vem de Afeganistão (27%), Iraque (16%) e Síria (41%) – os dois últimos países enfrentam guerras e a ascensão do Estado Islâmico, enquanto o primeiro é tão instável que o seu governo pediu a países europeus no ano passado que não deportassem afegãos porque não poderia garantir sua segurança quando retornassem. É difícil, portanto, crer na estabilização desses três países a médio prazo. É improvável que eles deixem de produzir refugiados.

 

Disponível em: <http://www.cartaeducacao.com.br/aulas/medio/ crise-de-refugiados-gera-batalha-interna-na-uniao-europeia/>. Acesso em: 16 nov. 2019.

 

56. Sobre a crise dos refugiados, o autor sustenta a opinião de que

a) mais de um milhão de refugiados chegaram ao continente europeu via mar, em 2015.

b) a maior parte dos refugiados vem do Afeganistão, do Iraque e da Síria.

c) a estabilização dos países de origem dos refugiados é improvável a médio prazo.

d) as guerras e a ascensão do Estado Islâmico fazem com que refugiados deixem seus países.

 

LEIA.

 

S. Exa., o leitor

Deus é testemunha de que nada tenho contra os leitores. Pelo contrário, se não existissem esses abnegados, não haveria livros nem jornais e eu teria morrido de fome e tédio há muitos anos. Mas vamos e venhamos, não devemos nos escravizar a eles, bajulando-os, procurando adivinhar o que eles pensam ou desejam. Ao contrário dos restaurantes e balcões comerciais, nem sempre os fregueses do nosso produto têm razão.

CONY, Carlos Heitor. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/ult505u150.shtml>. Acesso em: 15 nov. 2019.

 

57. O texto traz evidências de que o autor é

a) um ator ou um novelista.

b) um professor ou um pesquisador.

c)um jornalista ou um escritor.

d)um bibliotecário ou um escriturário.

 

Leia atentamente e responda à pergunta.

 

Eutanásia é entendida como morte provocada por sentimento de piedade à pessoa que sofre. Ao invés de deixar a morte acontecer, a eutanásia age sobre a morte, antecipando-a. Assim, a eutanásia só ocorrerá quando a morte for provocada em pessoa com forte sofrimento, doença incurável ou em estado terminal e movida pela compaixão ou piedade. Portanto, se a doença for curável não será eutanásia, mas sim o homicídio tipificado no art. 121 do Código Penal, pois a busca pela morte sem a motivação humanística não pode ser considerada eutanásia.

Disponível em: <http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/87732/qual-a-diferenca- entre-eutanasia-distanasia-e-ortotanasia>. Acesso em: 15 nov. 2019.

 

58. A palavra homicídio, na situação descrita no texto, significa

a) facilitar a morte de uma pessoa que tem uma doença incurável.

b) tirar a vida de uma pessoa por uma situação violenta, como um crime.

c) abreviar a vida de uma pessoa por piedade, por motivação humanística.

d) antecipar a morte de uma pessoa que pode sobreviver a uma doença.

 

LEIA O TEXTO.

 Malala vivia no vale do Swat, no norte do Paquistão, onde sua família dirige uma série de escolas. Em 2010, os radicais do talibã assumiram o controle da região e proibiram as meninas de frequentarem a escola. Malala não se intimidou e ficou famosa depois de criar um blog defendendo o direito das mulheres. A fama quase lhe custou a vida. No dia 9 de outubro de 2012, ela estava dentro de um ônibus escolar quando um pistoleiro a chamou pelo nome e disparou três tiros contra sua cabeça. Durante semanas ela permaneceu em condição crítica e foi levada de avião para o Hospital Queen Elizabeth, em Birmighan, na Inglaterra. Depois de uma recuperação milagrosa a menina tornou-se um símbolo da luta pelo direito à educação e contra o terrorismo. Depois de discursar nas Nações Unidas Malala acabou sendo agraciada com o Nobel. Mas sua coragem custou caro. Hoje ela vive exilada na Inglaterra e não pode voltar para sua terra natal.

Disponível em: <http://www.diariodovale.com.br/noticias/0,96222,A-historia-da-menina-que- ganhou-o-premio-Nobel.html#axzz42AAhVVdW>. Acesso em: 15 nov. 2019. (Adaptado)

 

59. A história de Malala tem diversos momentos fundamentais. Mas, o texto nos informa que o acontecimento que gerou a mais importante mudança na sua trajetória foi

a) quando os radicais do Talibã assumiram o controle da região onde ela morava.

b) quando as meninas da região foram proibidas de frequentar a escola.

c) quando um pistoleiro entrou no ônibus escolar e disparou três tiros contra ela.

d) uma demonstração de reconhecimento ao receber o Prêmio Nobel.

 

Leia o texto e, a seguir, responda as questões.

 

Esgoto para plantar

Iara Pinheiro

 

Esgoto é aquela água malcheirosa, cheia de detritos, que sobra depois que a usamos, por exemplo, no vaso sanitário, ou para lavar louça. Mas até isso pode ser útil para preservar o meio ambiente, sabia? Bem, claro que, se despejado na natureza sem cuidados, o esgoto causa um problema danado – polui rios, mares etc. Porém, cientistas criaram um jeito de aproveitar elementos do esgoto para plantar mudas de espécies do cerrado, um dos biomas mais ameaçados do Brasil.

Antes de despejar o esgoto em um rio, por exemplo, ele precisa ser tratado, para retirar pelo menos uma parte das impurezas. Durante o tratamento, a sujeira sólida é retirada, com aspecto escuro e pegajoso – o lodo. Guardou o nome? Rico em matéria orgânica (restos de comida, por exemplo), é ele quem vai ser usado como fertilizante para as mudas, depois de passar por dois processos especiais: compostagem e vermicompostagem.

O primeiro é uma forma de transformar lixo em adubo com a ajuda de microrganismos. Já o segundo faz a mesma coisa, só que com a ajuda de minhocas. O resultado é um material rico em nutrientes de que as plantas precisam para crescer fortes e saudáveis.

[...]

Disponível: <http://chc.org.br/esgoto-para-plantar/>. Acesso em: 20 jan. 2017.

 

60. No trecho, “O primeiro é uma forma de transformar lixo em adubo com a ajuda de microrganismos.”, a palavra “primeiro” se refere-se ao/à

a) Iodo.

b) esgoto.

c) compostagem.

d) vermicompostagem.

 

61. No trecho, “ Rico em matéria orgânica (restos de comida, por exemplo), é ele quem vai ser usado como fertilizante para as mudas, depois de passar por dois processos especiais: compostagem e vermicompostagem.”.

 

A palavra “ele” se refere ao

a) rio

b) Iodo.

c) esgoto.

d) cerrado.



62. No segundo quadrinho, o ponto de interrogação após a expressão “O quê?...” mostra que o gato está

a) comovido.

b) indignado.

c) desmotivado.

d) entusiasmado.

 

63. “... dá pra desocupar esse telefone?” (quadro 1)

 

     Ao ler a frase acima até o verbo, percebemos

a) que o verbo desocupar pede um complemento, não tem sentido completo.

b) que o verbo desocupar tem sentido completo, não precisa de complemento.

c) que o complemento do verbo desocupar é chamado de objeto indireto.

d)  que o verbo desocupar é chamado verbo intransitivo.

 

 64. “... tá me mandando sumir, sua grossa?

       A frase acima está na linguagem coloquial. Para que ela fique formal, devemos mudar a frase para

a) ... está mandando eu sumir, sua grossa?

b) ... está me mandando sumir, sua grossa?

c) ... tá mandando eu sumir, sua grossa?

d) ... tá me mandando sumir, sua grossa?

 

BOCA DE LUAR (Fragmento)

 Você tem boca de luar, disse o rapaz para a namorada, e a namorada riu, perguntou ao rapaz que espécie de boca é essa, o rapaz respondeu que é uma boca toda enluarada, de dentes muito alvos e leitosos, entende? Ela não entendeu bem e tornou a perguntar, desta vez que lua correspondia à sua boca, se era crescente, minguante, cheia ou nova. Ao que o rapaz disse que minguante não podia ser, nem crescente, nem nova só podia ser lua cheia, uai. Aí a moça disse que mineiro tem cada uma, onde é que se viu boca de lua cheia, até parece boca cheia de lua, uma bobice. O rapaz não gostou de ser chamada de bobice a sua invenção, exclamou meio espinhado que boca de luar, mesmo sendo de luar de lua cheia, é completamente diferente – insistiu: com-ple-ta-men-te – de boca cheia de lua; é uma imagem poética[...] 

Carlos Drummond de Andrade

65. O trecho da crônica representa a conversa entre um casal de namorados. O objetivo do rapaz, ao dizer que a moça tem boca de luar, foi
a) fazer uma piada.
b) fazer uma crítica.
c) fazer um elogio.
d) fazer uma brincadeira.

Leia o poema a seguir, que se aproxima bastante de uma crônica, pois capta um assunto do cotidiano:

Retrato
"Eu não tinha este rosto de hoje, 
assim calmo, assim triste, assim magro, 
nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força, 
tão paradas e frias e mortas; 
eu não tinha este coração que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança, 
tão simples, tão certa, tão fácil: 
Em que espelho ficou perdida a minha face?“
( Poema de Cecilia Meireles)

66. Com base no poema, pode-se afirmar que ele 
a) apresenta um autorretrato.
b) demonstra um novo rosto.
c) transmite a alegria da mudança.
d) expressa emoção de se sentir jovem. 

Leia a crônica abaixo para responder à questão:


O Homem Nu (Fragmento)
Fernando Sabino
Ao acordar, disse para a mulher:
— Escuta, minha filha: hoje é dia de pagar a prestação da televisão, vem aí o sujeito com a conta, na certa.  Mas acontece que ontem eu não trouxe dinheiro da cidade, estou a nenhum.
— Explique isso ao homem — ponderou a mulher.
— Não gosto dessas coisas. Dá um ar de vigarice, gosto de cumprir rigorosamente as minhas obrigações. Escuta: quando ele vier a gente fica quieto aqui dentro, não faz barulho, para ele pensar que não tem ninguém.   Deixa ele bater até cansar — amanhã eu pago.
Pouco depois, tendo despido o pijama, dirigiu-se ao banheiro para tomar um banho, mas a mulher já se trancara lá dentro. Enquanto esperava, resolveu fazer um café. Pôs a água a ferver e abriu a porta de serviço para apanhar o pão.  Como estivesse completamente nu, olhou com cautela para um lado e para outro antes de arriscar-se a dar dois passos até o embrulhinho deixado pelo padeiro sobre o mármore do parapeito. Ainda era muito cedo, não poderia aparecer ninguém. Mal seus dedos, porém, tocavam o pão, a porta atrás de si fechou-se com estrondo, impulsionada pelo vento.

67. O texto de Fernando Sabino é uma crônica que
a) narra, em versos, um fato comum do cotidiano.
b) narra mudanças de hábito na vida das personagens.
c) narra um fato comum do cotidiano sem  humor.
d) narra um fato do cotidiano de forma humorística.

Leia o texto e depois resolva as questões 4 e 5:

A outra noite
Rubem Braga

Outro dia fui a São Paulo e resolvi voltar à noite, uma noite de vento sul e chuva, tanto lá como aqui.
Quando vinha para casa de táxi, encontrei um amigo e o trouxe até Copacabana; e contei a ele que lá em cima, além das nuvens, estava um luar lindo, de Lua cheia; e que as nuvens feias que cobriam a cidade eram, vistas de cima, enluaradas, colchões de sonho, alvas, uma paisagem irreal.
Depois que o meu amigo desceu do carro, o chofer aproveitou um sinal fechado para voltar-se para mim:
- O senhor vai desculpar, eu estava aqui a ouvir sua conversa. Mas, tem mesmo luar lá em cima?
Confirmei: sim, acima da nossa noite preta e enlamaçada e torpe havia uma outra - pura, perfeita e linda.
- Mas, que coisa...
Ele chegou a pôr a cabeça fora do carro para olhar o céu fechado de chuva. Depois continuou guiando mais lentamente. Não sei se sonhava em ser aviador ou pensava em outra coisa.
- Ora, sim senhor...
E, quando saltei e paguei a corrida, ele me disse um "boa noite" e um "muito obrigado ao senhor" tão sinceros, tão veementes, como se eu lhe tivesse feito um presente de rei.


68. Na crônica, a frase que apresenta sentido conotativo é
a) [...] resolvi voltar à noite, uma noite de vento sul e chuva [...]
b) [...] encontrei um amigo e trouxe de Copacabana [...]
c) [...] colchões de sonho, alvas, uma paisagem irreal [...]
d) [...] Ele chegou a pôr a cabeça fora do carro para olhar[...]

69. A expressão “noite preta, enlamaçada e torpe”, em linguagem metafórica, conotativa, serve para fazer referência à
a) noite sem luar e chuvosa.
b) noite clara e brilhante.
c) noite chuvosa e fria.
d) noite bela e calma.

Leia e resolva as questões 6 - 10:

A  nuvem 

       — Fico admirado como é que você, morando nesta cidade, consegue escrever uma semana inteira sem reclamar, sem protestar, sem espinafrar! E meu amigo falou da água, telefone, Light em geral, carne, batata, transporte, custo de vida, buracos na rua, etc. etc. etc. Meu amigo está, como dizem as pessoas exageradas, grávido de razões. Mas que posso fazer? Até que tenho reclamado muito isto e aquilo. Mas se eu for ficar rezingando todo dia, estou roubado: quem é que vai aguentar me ler? Acho que o leitor gosta de ver suas queixas no jornal, mas em termos.
       Além disso, a verdade não está apenas nos buracos das ruas e outras mazelas. Não é verdade que as amendoeiras neste inverno deram um show luxuoso de folhas vermelhas voando no ar? E ficaria demasiado feio eu confessar que há uma jovem gostando de mim? Ah, bem sei que esses encantamentos de moça por um senhor maduro duram pouco. São caprichos de certa fase. Mas que importa? Esse carinho me faz bem; eu o recebo terna e gravemente; sem melancolia, porque sem ilusão. Ele se irá como veio, leve nuvem solta na brisa, que se tinge um instante de púrpura sobre as cinzas de meu crepúsculo.
     E olhem só que tipo de frase estou escrevendo! Tome tenência, velho Braga. Deixe a nuvem, olhe para o chão — e seus tradicionais buracos.
                                                                    Rubem Braga, Ai de ti, Copacabana


70. É correto afirmar que, a partir da crítica que o amigo lhe dirige, o narrador cronista 
a) reflete sobre a obrigação de escrever sobre assuntos exigidos pelo público.
b) reflete sobre a oposição entre literatura e realidade.
c) reflete sobre diversos aspectos da realidade e sua representação na literatura.
d) defende a posição de que a literatura não deve ocupar-se com problemas sociais.

71. Em "E olhem só que tipo de frase estou escrevendo! Tome tenência, velho Braga", o narrador
a) chama a atenção dos leitores para a beleza do estilo que empregou.
b) revela ter consciência de que cometeu excessos com a linguagem metafórica.
c) exalta o estilo por ele conquistado e convida-se a reverenciá-lo.
d) percebe que, por estar velho, seu estilo também envelheceu.

72. Com relação ao gênero do texto, é correto afirmar que a crônica
a) parte do assunto cotidiano e acaba por criar reflexões mais amplas.
b) tem como função informar ao leitor sobre os problemas cotidianos.
c) apresenta uma linguagem distante da coloquial, afastando o público leitor.
d) tem um modelo fixo, com um diálogo inicial seguido de argumentação objetiva.

73. No trecho “sem melancolia, porque sem ilusão” subentende-se que o narrador
a) sente-se incapaz de assumir compromissos amorosos e, por isso, não sofre.
b) não acredita no amor e, por isso, não sofre.
c) sabe que já está velho demais para o amor.
d) sente-se emocionalmente maduro e, por isso, não teme desilusões amorosas.

74. O texto apresenta um escritor inquieto a partir da reflexão que faz sobre
a) os problemas da sociedade.
b) as suas dificuldades literárias.
c) as suas antigas amizades.
d) os temas das suas crônicas.