Existem várias explicações sobre a origem do
Universo. Há, sobre esse assunto, as explicações religiosas e as científicas.
- Visão científica:
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TEORIA DA GRAVITAÇÃO UNIVERSAL: BIG BANG
Até o momento, a explicação
mais aceita sobre a origem do universo entre a comunidade cientifica é baseada
na teoria da Grande Explosão, em inglês, Big Bang. Ela apoia-se, em parte, na
teoria da relatividade do físico Albert Einstein (1879-1955) e nos estudos dos
astrônomos Edwin Hubble (1889-1953) e Milton Humason (1891-1972), os quais
demonstraram que o universo não é estático e se encontra em constante expansão,
ou seja, as galáxias estão se afastando umas das outras. Portanto, no passado
elas deveriam estar mais próximas que hoje, e, até mesmo, formando um único
ponto.
A teoria do Big Bang foi
anunciada em 1948 pelo cientista russo naturalizado estadunidense, George Gamow
(1904-1968) e o padre e astrônomo belga Georges Lemaître (1894-1966). Segundo
eles, o universo teria surgido após uma grande explosão cósmica, entre 10 e 20
bilhões de anos atrás. O termo explosão refere-se a uma grande liberação de
energia, criando o espaço-tempo. Cerca de 1 bilhão de anos depois do Big Bang,
os elementos químicos começaram a se unir dando origem às galáxias.
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TEORIA DA EVOLUÇÃO (EVOLUCIONISMO)
A Teoria da Evolução é fruto de pesquisas, ainda em desenvolvimento,
iniciadas pelo legado deixado pelo cientista inglês Charles Robert Darwin e
pelo naturalista britânico Alfred Russel Wallace.
Em suas pesquisas, ocorridas no século XIX, Darwin procurou estabelecer
um estudo comparativo entre espécies aparentadas que viviam em diferentes
regiões. Além disso, ele percebeu a existência de semelhanças entre os animais
vivos e em extinção. A partir daí, concluiu que as características biológicas
dos seres vivos passam por um processo dinâmico em que fatores de ordem natural
seriam responsáveis por modificar os organismos vivos. Ao mesmo tempo, ele
levantou a ideia de que os organismos vivos estão em constante concorrência e,
a partir dela, somente os seres melhores preparados às condições ambientais
impostas poderiam sobreviver.
Esta teoria afirma que o homem e o macaco possuem uma mesma ascendência, a partir da qual estas e outras espécies se desenvolveram ao longo do tempo. Contudo, isso não quer dizer, conforme muitos afirmam, que Darwin supôs que o homem é um descendente do macaco. Em sua obra, A Origem das Espécies, ele sugere que o homem e o macaco, em razão de suas semelhanças biológicas, teriam um mesmo ascendente em comum.
- Visão religiosa:
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TEORIA CRIACIONISTA (CRIACIONISMO)
O
criacionismo é a forma como as religiões tradicionais explicam a origem do
mundo e do homem. Desde as primeiras manifestações mítico-religiosas
o homem busca resposta para essa questão. Nesse âmbito, a teoria
criacionista é a que tem maior aceitação. Ao mesmo tempo, ao contrário
do que muitos pensam, as diferentes religiões do mundo elaboraram uma versão
própria da teoria criacionista. Vejamos alguns exemplos:
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- Criacionismo na mitologia grega
A mitologia grega atribui
a origem do homem ao feito dos titãs Epimeteu e Prometeu. Epimeteu
teria criado os homens sem vida, imperfeitos e feitos a partir de um molde de
barro. Por compaixão, seu irmão Prometeu resolveu roubar o fogo do deus Vulcano para
dar vida à raça humana.
- Criacionismo na mitologia chinesa
A mitologia chinesa atribui a criação
da raça humana à solidão da deusa Nu Wa, que, ao perceber sua
sombra sob as ondas de um rio, resolveu criar seres à sua semelhança.
- Criacionismo no cristianismo
O cristianismo adota
a Bíblia como fonte explicativa sobre a criação do homem.
Segundo a narrativa bíblica, o homem foi concebido depois que Deus criou
céus e terra. Também feito a partir do barro, o homem teria ganhado vida quando
Deus assoprou o fôlego da vida em suas narinas.
Outras religiões contemporâneas e
antigas formulam outras explicações, e algumas chegam a ter pontos de
explicação bastante semelhantes.
Sendo um tema polêmico e inacabado, a origem do homem ainda será uma
delicada questão capaz de se desdobrar em outros debates. Dessa forma, cabe a
cada um julgar e adotar, por meio de critérios pessoais, a corrente explicativa
que lhe parece mais plausível.
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