ESCOLA ______________________________________________
6º
ANO ____ TURNO: _________________ ANO: _____
NOME:
________________________________________
DISCIPLINA:
ENSINO RELIGIOSO PROFESSOR (A): ___________________
Textos
Sagrados Orais e Escritos nas Diferentes Religiões
As religiões possuem
textos sagrados sejam eles orais e ou escritos. Entre os mais conhecidos estão
o Bagdava Gita do Hinduísmo, as diversas traduções da Bíblia Cristã, o Alcorão
Islâmico, a Torá Judaica, os Pontos de Umbanda e Candomblé, as histórias e
mitos das tradições orais, entre outros.
1. Textos Sagrados
Escritos
Podemos dizer que os
textos sagrados escritos têm a função de:
· comunicar a experiência religiosa aos fiéis da religião, a fim de que o “divino” se faça presente para o homem religioso e o grupo encontre orientações e ensinamentos;
A Torá é composta de cinco livros: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio, conhecidos também como cinco livros de Moisés ou Pentateuco. “Eles incluem os relatos bíblicos da origem do mundo, dos ancestrais de Israel, da escravização dos israelitas no Egito e da sua libertação, do recebimento dos mandamentos de Deus no Monte Sinai e da peregrinação dos israelitas pelo deserto antes de sua entrada na Terra Prometida”. Inclui também os mandamentos e leis que teriam sido dadas a Moisés para que entregasse e ensinasse ao povo de Israel.
É o livro sagrado para o
Islamismo. Os seguidores acreditam ser a revelação da fala ou Palavra de Deus.
Para os muçulmanos a mensagem divina foi transmitida para profetas anteriores,
como por exemplo, Moisés e Jesus, mas foi corrompida pelos homens.
- LIVRO
SAGRADO PARA OS BUDISTAS?
- A
Bíblia
Em seu significado original, o termo bíblia vem da palavra grega “biblos” que significa “papel, livro, papiro” e pode ser utilizado para todo e qualquer conjunto de textos sagrados que contém os ensinamentos fundamentais de qualquer tipo de religião. Entretanto, o uso desse termo acabou sendo também utilizado para se nomear o principal livro adotado pelas religiões cristã e judaica. Contendo sessenta e seis livros, a Bíblia é tida como uma das publicações mais vendidas ao redor do mundo.
Estes livros são organizados em duas partes
distintas: Antigo Testamento, também conhecidas como as “Escrituras Hebraicas”
e adotadas por praticantes do judaísmo e do cristianismo; e do Novo Testamento,
ou “Escrituras Gregas”, que agrega os textos escritos pelos apóstolos que
seguiram a Jesus Cristo no século I. Os judeus não reconhecem essa parte final
da Bíblia e somente os cristãos a consideram de fundamental importância na
elaboração de seus princípios religiosos.
Bíblia é o texto religioso central do judaísmo e do cristianismo. Foi São Jerónimo, tradutor da Vulgata latina, que chamou pela primeira vez ao conjunto dos livros do Antigo Testamento e Novo Testamento de Biblioteca Divina. A Bíblia é uma coleção de livros catalogados, considerados como divinamente inspirados pelas três grandes religiões dos filhos de Abraão (além do cristianismo e do judaísmo, o islamismo). São, por isso, conhecidas como as religiões do Livro. É sinônimo de Escrituras Sagradas e Palavra de Deus.
As igrejas cristãs protestantes e outros grupos
religiosos, além do protestantismo, possuem no cânone de textos sagrados de
suas Bíblias somente 66 livros: 39 livros no Antigo Testamento e 27 livros no
Novo Testamento. A Igreja Católica inclui sete livros e dois textos adicionais
ao Antigo Testamento como parte de seu cânone bíblico (são eles: Tobias;
Judite; Sabedoria; eclesiástico ou Sirácides; Baruque; I Macabeus; e II
Macabeus, e alguns trechos nos livros de Ester e de Daniel). Esses textos são
chamados deuterocanônicos (ou do segundo cânon) pela Igreja Católica. As
igrejas cristãs ortodoxas e as outras igrejas orientais incluem, além de todos
esses já citados, outros dois livros de Esdras, dois de Macabeus, a Oração de
Manassés, e alguns capítulos adicionais ao final do livro dos Salmos (um nas
Bíblias das igrejas de tradição e extração cultural grega, cóptica, eslava e
bizantina, e cinco nas Bíblias das igrejas de tradição siríaca).
2. TEXTOS
SAGRADOS ORAIS
MAS, O QUE É
TRADIÇÃO ORAL?
Você sabia que desde a origem da humanidade, tribos, clãs, povos e civilizações vem contanto a própria história e as aventuras dos antepassados? Os grandes líderes religiosos, e/ou fundadores de tradições religiosas, filosofias de vida entre outras, foram contadores de história.
Sabemos que Jesus Cristo nunca escreveu nada, seus ensinamentos eram transmitidos oralmente e foram repassados por meio da tradição oral até serem escritos 3 séculos depois, no novo testamento.
TRADIÇÕES
ORAIS E ANCESTRALIDADE
As religiões de matriz africana e indígena são muito ligadas ao culto ao espírito e a memória de seus ancestrais. No Candomblé a crenças nos orixás e no espírito de seus antepassados marca a vinda dos negros escravizados para o Brasil.
O Candomblé é uma religião que se organiza a
partir do culto aos Orixás. A divindade suprema é Olorum, o criador do mundo
que designou a criação e a sua manutenção às divindades.
MITOS
São o primeiro recurso de linguagem simbólica
utilizado pelos seres humanos com o propósito de explicar a realidade. Trata-se
de uma linguagem poética e intuitiva que transcende a lógica racional.
Por ser uma verdade intuitiva o mito não se
reduz a simples lenda, ele é a narrativa sobre o tempo em que tudo foi criado e
sempre é objeto de crença. Por exemplo: gênese, cosmovisão indígena e africana.
- Mitos de
Origem
São geralmente narrados pelos anciãos da
comunidade. São relatos sobre os acontecimentos de um passado distante, dando,
desse modo, sentido à vida no presente, pois explicam como o mundo e todos os
seres passaram a existir.
O mito organiza entendimentos sobre o mundo e
fornece a inspiração necessária para dar sentido à vida e conduzi-la conforme
um plano, muitas vezes considerado divino.
Vamos ver alguns tipos:
Mitos de
origem indígena
No Novo México o povo Zuni diz que o O-Que-Tudo-Encerra
criou a si mesmo por sua própria vontade. Depois de ter-se criado ele pensou em
todas as outras formas e então ele mesmo se tornou o Sol, os nevoeiros, as
nuvens, a terra, as águas... Enfim, ele mesmo se tornou tudo o que existe. De
acordo com essa mitologia todos nós fazemos parte de O-Que-Tudo-Encerra (Awanawilona).
Judaico-cristã: Deus criou o mundo e tudo o
que nele há pelo poder de sua Palavra, conforme a narrativa do livro de
Gênesis. Após Deus ter criado todas as
coisas em plena harmonia, Ele criou o ser humano à Sua imagem e semelhança. O
ser humano dotado de livre arbítrio escolheu desobedecer a lei divina. O
resultado dessa desobediência trouxe a desarmonia, interferindo de forma
negativa na obra da criação. Todavia, apesar desse afastamento do ser humano de
Deus, Ele nunca o abandonou.
Mitos de
Origem – Africano
Na mitologia Yoruba, o Deus Supremo é Olorum.
Olorum criou o mundo, todas as águas, terras, todos os filhos das águas e do
seio das terras. Criou plantas e animais de todas as cores e tamanhos. Até que
ordenou que Oxalá criasse o homem. Oxalá com a ajuda de Nanã cria o homem a
partir do barro e percebe que ele é flexível, capaz de mover os olhos, os braços,
as pernas e, então, sopra-lhe a vida.
Mitos de
Origem – Oriental
Hinduísta:
Assim como um homem solitário e infeliz, Deus era infeliz. Queria uma
companhia. Ele era tão grande quanto um homem e esposa juntos. Então se dividiu
em dois. Marido e esposa nasceram. Deus disse: “O homem é só metade; sua esposa
é a outra metade”. Eles se uniram e a humanidade nasceu.
Lendas
Fazem parte da cultura popular e nem sempre possuem
um apelo religioso, são narrativas que procuram explicar acontecimentos misteriosos
e sobrenaturais, como por exemplo, no folclore brasileiro temos entre outros as
histórias sobre o Boitatá e o Curupira.
Contos
São narrativas que acontecem em qualquer
lugar e tempo (presente, passado ou futuro). A função do conto é procurar levar
o narrador a se envolver na trama. Exemplo: Bela Adormecida e Rapunzel.
Fábula
É uma narrativa com objetivo de trazer algum ensinamento
moral, cujos personagens são animais dotados de qualidades humanas. Exemplos: A
cigarra e a formiga e A Lebre e a Raposa.
RESUMINDO:
Aprendemos
que os mitos de origem são narrativas sobre o tempo em que tudo foi criado
(tempo primordial), e que são sempre objeto de crença, apesar de usarem uma
linguagem simbólica, poética e intuitiva que transcende a lógica racional.
Também aprendemos sobre as diferenças entre mito, contos, lendas e fábulas.
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