domingo, 11 de agosto de 2013

QUESTÕES DE PORTUGUÊS - 7ª SÉRIE (8º ANO) - ENSINO FUNDAMENTAL


As Amazônias
Esse tapete de florestas com rios azuis que os astronautas viram é a Amazônia. Ela cobre mais da metade do território brasileiro. Quem viaja pela região, não cansa de admirar as belezas da maior floresta tropical do mundo. No início era assim: água e céu. 
É mata que não tem mais fim. Mata contínua, com árvores muito altas, cortada pelo Amazonas, o maior rio do planeta. São mais de mil rios desaguando no Amazonas. É água que não acaba mais. 
SALDANHA, P. As Amazônias. Rio de Janeiro: Ediouro, 1995. 

1. No texto, o uso da expressão “água que não acaba mais” (ℓ. 11) revela 
(A) admiração pelo tamanho do rio. 
(B) ambição pela riqueza da região. 
(C) medo da violência das águas. 
(D) surpresa pela localização do rio.

2. O texto trata 
(A) da importância econômica do rio Amazonas. 
(B) das características da região Amazônica. 
(C) de um roteiro turístico da região do Amazonas. 
(D) do levantamento da vegetação amazônica.

3. “Esse tapete de florestas com rios azuis que os astronautas viram é a Amazônia.”
Encontre os adjuntos adnominais dos substantivos destacados na frase acima.

Tapete _____________________________________________________________
Rios _______________________________________________________________
Astronautas _________________________________________________________
Amazônia ___________________________________________________________

O texto abaixo foi publicado, há 28 anos atrás, e fala de um assunto muito presente nos dias de hoje. Neste texto, o autor desafia as mães. Leia para saber.

MÃES PARA UM MUNDO NOVO
Vivemos sonhando com o mundo novo: o mundo do Bom Pastor, onde  a violência  ceda o lugar à paz, à justiça, à fraternidade. Para que o sonho se realize, o Bom Pastor é a última esperança. A penúltima são as mães, depositárias do amor infinito de Deus.
Quando vejo a violência praticada nas ruas contra pessoas indefesas, eu digo: “Será que não têm mãe, esses violentos? Antes de puxar o gatilho ou arremessar a faca, por que não pensam na aflição das mães dos violentados?”
E quando vejo a violência legalizada dos homens do governo a impor cargas pesadas às costas do pobre, do trabalhador, do assalariado, eu digo: “Será que não têm mãe, esses senhores? Ao aprontarem pacotes econômicos tão desumanos, por que não pensam em como ficariam as senhoras mães deles, se elas não tivessem pão para dar a seus filhos?”
Hoje, antes de fazermos um discurso patético e comovente em homenagem às nossas mães, preferimos lançar a elas um grande desafio: o que é que elas podem fazer para deter a escalada da violência?
Nossos jovens estão se metendo num caminho de violência. Mas nós, os adultos, não temos nem um pouco de razão para censurá-los, uma vez que somos mais violentos do que eles. Porque, enquanto eles se agitam e gritam nas praças de punho fechado, nós pais, homens de governo e homens de Igreja, baixamos leis e decretos insuportáveis. Enquanto eles quebram vidraças e incendeiam carros, nós fazemos massacre dos valores cristãos, da fé e dos mandamentos.
Debaixo da cruz, estava a Mãe para receber o último suspiro do Inocente violentado. Com sua coragem e seu perdão, com suas lágrimas de amor, as mães dos violentos e dos violentados de hoje conseguirão derrotar a violência.
(Pe. Virgílio, SSP, Jornal O Domingo. São Paulo, Ed. Pia Sociedade de São Paulo, ano LII, n° 24, 13/05/1984)

4. Como a violência tomou dimensões imensuráveis, o autor aponta duas esperanças para que tenhamos um mundo novo. Quais são?
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5. O autor faz referências a duas formas diferentes de violência. Uma é praticada por bandidos, malfeitores, criminosos. Qual é a outra?
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6. Quando o autor diz que os adultos não podem censurar os jovens, pretende mostrar que:
(A) a violência é consequência da falta de amor das mães pelos filhos.
(B) cabe à juventude, a culpa pela escalada abusiva da violência.
(C) os atos da juventude são consequência dos exemplos dos adultos.
(D) o governo é o verdadeiro culpado pela escalada da violência.

7. O autor faz uma pergunta: o que as mães podem fazer para deter a violência? E sugere uma solução. Qual é?
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8. Os advérbios: hoje e debaixo da cruz são classificados nessa ordem como
(A) advérbio de modo e advérbio de lugar.
(B) advérbio de tempo e advérbio de lugar.
(C) advérbio de tempo e advérbio de modo.
(D) advérbio de intensidade e advérbio de modo.

Leia o texto: “A seca e o inverno” e responda as questões 9, 10, 11 e 12.

A seca e o inverno
Na seca inclemente no nosso Nordeste
O sol é mais quente e o céu, mais azul
E o povo se achando sem chão e sem veste
Viaja à procura das terras do Sul

Porém quando chove tudo é riso e festa
O campo e a floresta prometem fartura
Escutam-se as notas alegres e graves
Dos cantos das aves louvando a natura

Alegre esvoaça e gargalha o jacu
Apita a nambu e geme a juriti
E a brisa farfalha por entre os verdores
Beijando os primores do meu Cariri

De noites notamos as graças eternas
Nas lindas lanternas de mil vaga-lumes
Na copa da mata os ramos embalam
E as flores exalam suaves perfumes

Se o dia desponta vem nova alegria
A gente aprecia o mais lindo compasso
Além do balido das lindas ovelhas
Enxames de abelhas zumbindo no espaço

Se o forte caboclo da sua palhoça
No rumo da roça de marcha apressada
Vai cheio de vida sorrindo e contente
Lançar a semente na terra molhada

Das mãos deste bravo caboclo roceiro
Fiel prazenteiro modesto e feliz
E que o ouro branco sai para o progresso
Fazer o progresso do nosso país.

1. Em certas regiões do planeta observam-se quatro estações bem definidas ao longo do ano. Com base na leitura do cordel, quantas e quais são as estações que caracterizam a região Nordeste?
(A) duas; a seca e inverno                         
(B) três; verão, primavera e outono
(C) duas; a seca e verão                            
(D) uma, a seca

2. Que elementos da natureza representam os períodos climáticos no poema?
(A) terra e sol                  (B) terra e chuva              (C) sol e chuva                (D) sol e ar

3. Sabendo-se que o cordel é um texto para ser cantado ou declamado, com que objetivo o cordelista emprega recursos sonoros em seus textos?
(A) Apenas para enfatizar as rimas.
(B) Apenas para dar ritmo.
(C) Para facilitar a leitura em voz baixa.
(D) Para atribuir beleza aos versos e facilitar a memorização.

4. No último verso da 1ª estrofe, o cordelista diz que o povo “Viaja à procura das terras do Sul”.
Assinale a alternativa que responda corretamente o motivo de os Nordestinos buscarem as terras do Sul.

(A) Buscam apenas paz e sossego.
(B) Buscam melhores condições de vida.
(C) Buscam descanso.
(D) Buscam apenas moradia própria.

Leia o texto. 

Histórias para o rei 
Nunca podia imaginar que fosse tão agradável a função de contar histórias, para a qual fui nomeado por decreto do Rei. A nomeação colheu-me de surpresa, pois jamais exercitara dotes de imaginação, e até me exprimo com certa dificuldade verbal. Mas bastou que o Rei confiasse em mim para que as histórias me jorrassem da boca à maneira de água corrente. Nem carecia inventá-las. Inventavam-se a si mesmas. 
Este prazer durou seis meses. Um dia, a Rainha foi falar ao Rei que eu estava exagerando. Contava tantas histórias que não havia tempo para apreciá-las, e mesmo para ouvi-las. O Rei, que julgava minha facúndia uma qualidade, passou a considerá-la defeito, e ordenou que eu só contasse meia história por dia, e descansasse aos domingos. Fiquei triste, pois não sabia inventar meia história. Minha insuficiência desagradou, e fui substituído por um mudo, que narra por meio de sinais, e arranca os maiores aplausos. 
Carlos Drummond de Andrade. A cor de cada um. 13. ed. Rio de Janeiro: Record, 1997. p. 28-29. 
Glossário
Carecer: ter necessidade de; precisar de.
Facúndia: eloquência, facilidade para discursar.
Jorrar: brotar.

5. Por que o narrador acreditava não ter habilidades para contar histórias? 
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6. Que fato fez o narrador descobrir sua habilidade? 
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7. O que significa dizer que as histórias jorravam da boca à maneira de água corrente? 
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8. Releia. 

 "O rei, que julgava minha facúndia uma qualidade [...]" 

a) Qual é o sujeito do verbo “julgar” nessa frase? _________________________________
b) Que tipo de sujeito temos na frase acima? _____________________________________
c) Tirando o sujeito da frase, qual é o predicado? _________________________________



9. “... você já pode ir...”
A mãe falou “pode”, com som aberto e sem acento, porque estava se referindo
a) a passado distante.
b) a presente.
c) a futuro distante.

d) a passado próximo.

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